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O CORONAVÍRUS E OS TRABALHADORES TERCEIRIZADOS NOS CORREIOS

A ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) hoje trabalha com um efetivo próprio concursado próximo a 100 mil trabalhadores e mais de 300 mil terceirizados, nas mais diversas áreas como: segurança, limpeza, saúde, transportes etc. Sendo a maior parte desses profissionais utilizados em serviços similares aos do Correios. Essa mão de obra terceirizada tem sido vítima de extrema exploração ao longo de vários anos. Inúmeras denuncias já foram feitas desde falta de pagamento de salário, férias, recolhimento de FGTS, repasse de vale-transporte até demissão de trabalhadores com alegação de falência e, consequentemente sem o acerto pela rescisão de contrato. 
Nesse momento de pandemia pelo Coronavírus, esses trabalhadores que já são discriminados pelos piores salários, péssimas condições de trabalho, agora também são vítimas de descaso com a sua saúde. Basta ver a quantidade de trabalhadores expostos a COVID-19 sem nenhuma proteção individual, ocupando o mesmo espaço físico, sem manter a devida distância conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde. 
Há unidades Operacionais nos Correios com 03 turnos de trabalho onde circulam em média mil pessoas por dia, como é o caso do CTCE BH, que agora a quase 02 meses do primeiro caso do Coronavírus no Brasil a Empresa disponibilizou uma máscara de pano para cada trabalhador, que não é o suficiente, e mesmo assim fora das normas de higiene exigidas pelo o Ministério da Saúde.
O momento é de preservar vidas e não dividir os trabalhadores em subcategorias. Nesse sentido o SINTECT-MG orienta toda categoria a continuar denunciando a falta de EPI’s, uma vez que para o Sindicato equipamentos de segurança é investimento para a saúde do trabalhador, ao contrário da Empresa que considera como gastos.