Em comunicação recente encaminhada pela ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) aos sindicatos e trabalhadores, manifestando e demonstrando uma suposta vontade de renovação do Acordo Coletivo de Trabalho 2020/21 , fica claro para os trabalhadores que esta disposição repentina em apressar a renovação do acordo coletivo de trabalho, além de ser uma ingerência nos sindicatos, coloca todos os trabalhadores e suas representações em alerta e ainda sem entender o porquê da cassação da sentença normativa proferida no ano passado validando as negociações por dois anos.
A direção do Correio conseguiu a mudança da vigência da Sentença Normativa, proferida pelo Tribunal Superior do Trabalho – TST, que alterou para somente um ano a sua validade através de uma liminar expedida pelo Supremo Tribunal Federal – STF. A direção da ET entrou com uma medida contra a mediação que ela mesma solicitou do poder judiciário e “surpreendentemente” conseguiu mudar a decisão.  
O SINTECT-MG tem alertado aos trabalhadores de sua base de atuação preparando a campanha salarial, mas com a cautela necessária que o momento exige, principalmente quando a empresa que sempre dificultou qualquer entendimento e aceitação das reivindicações dos trabalhadores e se apresenta de maneira inesperada e provocativa chamando a negociação.  
A anunciada privatização da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT acompanhada da falta das condições de trabalho e também de descumprimento de clausulas vigentes e validadas pela sentença normativa, somente tem colaborado para que os trabalhadores juntamente com seus sindicatos mantenham se em alerta e necessitando estar cada vez mais organizados para contrapor as próximas investidas a serem praticadas contra os trabalhadores que somente serão possíveis com a renovação do acordo.
Neste momento o grande desafio para os trabalhadores nesta campanha salarial é o acompanhamento e vigia permanente aos desdobramentos de toda discussão envolvendo o novo acordo com a participação ativa nos sindicatos
Todos à luta nesta campanha salarial contra a retirada de direitos!
Contra a privatização dos Correios!