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OPRESSÃO, METAS INATINGÍVEIS E AMEAÇAS CONTRA A ENTREGA MATUTINA EM PONTE NOVA, VARGINHA E CORONEL FABRICIANO

O SINTECT-MG recebeu a denúncia dos trabalhadores das unidades de Ponte Nova, Varginha e Coronel Fabriciano sobre a caótica situação dentro destas unidades. Os carteiros estão sendo pressionados a baterem “metas” inatingíveis de entrega. A carga das unidades como temos observado na maioria dos setores, está altíssima e os trabalhadores estão sofrendo fisicamente e psicologicamente.
A entrega de objetos embaraçosos, em quantidade absurda, esta sendo priorizada enquanto as cartas simples estão cada vez mais acumuladas dentro das unidades.  Na maioria das vezes os objetos não cabem dentro da bolsa e os trabalhadores tem feito a atividade de entrega com extrema dificuldade.  O número de objetos é tão grande que os trabalhadores não conseguem nem espaço adequado para ordenamento das encomendas dentro da unidade como é o caso de Coronel Fabriciano. 
Para piorar, os trabalhadores que fazem a entrega matutina ainda sofrem com ameaças do fim deste tipo de entrega de forma unilateral por parte das gestões locais. Vale lembrar que a entrega matutina não é um favor, mas um direito conquistado e que está normalizado no acordo coletivo e nos manuais da Empresa. Desta forma apoiá-la atitude que vá de encontro ao fim da entrega matutina deve ser rechaçado pelos trabalhadores e denunciado ao Sindicato.
Outro absurdo é que não existe horário definitivamente organizado para os trabalhadores fazerem seu horário de almoço, em alguns casos companheiros estão almoçando quase que no fim do expediente, o que é ilegal e imoral por parte da Empresa. A direção da ECT está descumprindo a legislação vigente sobre a relação de intrajornadas ao não garantir o horário de almoço adequado e deve ser denunciado ao Ministério Público do Trabalho MPT.
O caos dentro dessas unidades vem ficando cada vez mais intenso. Trabalhadores estão sofrendo de forma desumana o descaso da gestão das unidades, que só têm interesse em manter a produtividade subjugando os trabalhadores no mais alto nível de pressão.
O SINTECT-MG está acompanhando atentamente essa situação e tomará as medidas cabíveis para barrar essas ações de descaso, opressão e negligência dentro das unidades. Não somos apenas uma matricula, não somos máquinas e não podemos aceitar essas situações.  Precisamos nos manter unidos para resistir a esse mecanismo de exploração ao máximo dentro das unidades. Nos temos sombrios que vivemos, sabemos estas ações são parte da mesma política privatista e entreguista do Governo Federal, que quer desmontar a empresa a todo custo, fazendo com o que os trabalhadores produzam em um ritmo desumano. 

DENUNCIE AO SINDICATO OS PROBLEMAS
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NÃO À PRIVATIZAÇÃO DOS CORREIOS!