Ministro da Economia também incluiu portos e aeroportos no projeto de privatizações do ano eleitoral.
O ministro da Economia Paulo Guedes prometeu para este ano a conclusão dos processos de privatização das estatais Correios e Eletrobrás, além de portos e aeroportos.
O anúncio foi feito por Guedes nesta sexta-feira (18) em pronunciamento no Seminário Economia Brasil, que reuniu empresários em um hotel de Fortaleza (CE).
"Nesse ano, nosso projeto: Eletrobrás, Correios, porto de Santos, o maior porto da América do Sul, porto de Vitoria [ES], aeroporto Santos Dumont [RJ], aeroporto de Congonhas, em São Paulo e aeroporto Galeão, no Rio de Janeiro. Isso tudo nós estamos trabalhando", disse Guedes.
Ele também aposta na transformação da Eletrobrás em "uma grande corporação" e deu detalhes dos planos para a empresa.
"Vamos fazer uma capitalização da Eletrobrás, ela será transformada em uma grande corporação e, ao mesmo tempo, ela desbloqueia o investimento para todo o setor privado do mundo", disse o ministro.
"Vem eólica, vem solar, vem energia limpa, novas hidrelétricas. Inclusive porque nós vamos reconstruir a capacidade de investimento do setor público. Vamos criar o fundo de reconstrução nacional em cima dessa transformação do estado", acrescentou.
Em que ponto estão os processos de privatização dessas estatais?
A expectativa de privatização do governo federal, no entanto, não tem sido acompanhada pelos senadores. Desde novembro do ano passado está travada na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa a votação do projeto de lei que abre caminho para o processo de privatização dos Correios.
No caso da Eletrobrás, o processo está sendo analisado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Os ministros Paulo Guedes e Bento Albuquerque (Minas e Energia) foram nesta semana ao tribunal para prestar esclarecimentos solicitados pela Corte.
Se for concluído esse processo, a Eletrobrás será a primeira estatal de controle direto da União a ser privatizada no governo Bolsonaro. Espera-se que a venda da estatal renda R$ 100 bilhões aos cofres públicos.
Via O TEMPO