Na noite do último dia 31/08 (quarta-feira), os trabalhadores dos Correios de Minas Gerais compareceram em massa à assembleia para debater e deliberar sobre a proposta de Acordo Coletivo feita pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) e já aceita pela direção dos Correios.

Os trabalhadores abriram um amplo debate sobre a situação atual da categoria, que sofre com o arroxo salarial, a falta de condições de trabalho, a falta de concurso público e o sucateamento constante da Empresa. A categoria está sob intensos ataques do governo de plantão, que declarou novamente, em entrevista à uma rádio local de Belo Horizonte/MG, que caso ganhe às eleições, privatizará os Correios.

Mesmo com muita disposição para lutar, os ecetistas fizeram uma avaliação da proposta e entenderam que ela não é boa para a categoria, mas que, diante do cenário, é um “fôlego” que ganhamos para nos fortalecer e ampliar a nossa luta, no próximo período, em defesa dos empregos e contra a privatização. A proposta traz de volta o Ticket nas férias, mantém os 15% do trabalho em fins de semana, mantém a cláusula de responsabilidade em acidente de trânsito, dentre outras questões, e propõe reajuste integral da inflação pelo INPC, de 10,12%, para todas as cláusulas de natureza econômica e benefícios.

A proposta foi aceita por unanimidade dos presentes e, com isso, a decisão dos trabalhadores de Minas Gerais se soma as demais assembleias do País para a validação do novo Acordo Coletivo de Trabalho 2022/2023. A proposta foi aceita, mas a luta em defesa dos empregos, melhores condições de trabalho e contra a política de privatização não pode parar.

O SINTECT-MG parabeniza todos (as) trabalhadores (as) de Minas Gerais que participaram do processo de debate e de organização da Campanha Salarial.

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