Algumas figuras conhecidas do antigo governo Bolsonaro, que, através de apadrinhamentos políticos, e uma troca rápida da carapuça permanecem em posições de comando na estatal ou às sombras, prontas para retomar as práticas assediadoras e criminosas que tanto adoeceram e prejudicaram os trabalhadores e trabalhadoras aqui em Minas. Essas gestões, que já têm um histórico de assédio e práticas questionáveis, tentam agora se posicionar como defensores dos direitos dos trabalhadores(as). Essa manobra é uma ilusão, uma tentativa de se manter em evidência e se agarrando a promessas sem sentido que serão retornados aos postos que favoreçam que pratiquem de forma indiscriminada os assédios morais contra os trabalhadores(as), com isto, tentam a todo custo reverter as mudanças, que embora estejam muito aquém do que é necessário para a categoria, são medidas mais progressistas que foram implementadas na atual gestão.
Durante o governo Bolsonaro, esses gestores se destacaram por suas ações agressivas, assediadoras (morais) e desrespeitosas contra trabalhadoras e trabalhadores das áreas administrativas e principalmente operacionais, e foram os responsáveis por desmonte realizado nos setores de trabalho, chegando ao ponto de executar as ordens bolsonaristas de implantar mais de mil SD's (Sistemas de Distritamento) diminuindo em mais de 40% os efetivos nos setores. Só este último fato sobrecarregou milhares de trabalhadores(as), que adoeceram física e mentalmente. Não bastasse apoiar o governo anterior, na tentativa descabida de calar o sindicato e assim as vozes de socorro de milhares de trabalhadores e trabalhadoras, ainda ingressaram com processos infundados contra o sindicato, que resultaram em indenizações aos trabalhadores prejudicados. Agora, na tentativa de recuperar influência e seus cargos, eles usam uma retórica mentirosa, afirmando serem pró-trabalhador, enquanto suas atitudes e métodos continuam a refletir a velha política do "fazer mais com menos", ou seja, as mesmas práticas de assédios da política bolsonarista que já conhecemos.
A sensação de impunidade que envolve essas gestões é alarmante. Eles buscam desestabilizar e acabar com qualquer tentativa de melhoria nas condições de trabalho, boicotando por dentro os Correios. Manipulam a situação para que seus interesses voltem a dominar e como consequência, voltem à posição de mandatários da política bolsonarista.
Sabemos que os trabalhadores e trabalhadoras conhecem bem o histórico de assédios (moral e sexual) e perseguições dentro da ECT na era bolsonarista, os oportunistas no intuito de permanecer no poder e continuar a realizar os assédios adoecendo trabalhadores(as), transferindo arbitrariamente pais e mães de família somente com intuito de perseguição enganam e colocam uma máscara progressista para queimar e se apossar das pautas do trabalhador e trabalhadora.
É fundamental que todos os trabalhadores(as) da base do SINTECT-MG estejam atentos à estas práticas arcaicas e não caiam nas conversas de lobos em pele de cordeiro, pois a verdadeira face destas gestões são a do assédio e perseguição indiscriminados. Associar-se a esses antigos algozes da categoria é perigoso e pode manchar a imagem de qualquer movimento progressista. As gestões assediadoras não têm e nunca terão lugar em um ambiente laboral saudável e devem ser incansavelmente e diariamente denunciados para que ninguém se esqueça dos assédios morais e perseguições sofridas e que qualquer situação deve ser denunciada e relembrada, para nunca mais ser repetida.
Trabalhadores e trabalhadoras unidos, rumo a vitória!