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TST propõe manutenção do ACT com validade até 2021, mas a ECT recusa a proposta

No dia hoje, 27/08, aconteceu a segunda reunião para tentativa de conciliação entre a representação dos trabalhadores e a representação da ECT, com mediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Na oportunidade, o ministro do TST, Luis Phelipe Vieira de Mello, fez a sua proposta de mediação no intuito de sanar o impasse criado pela direção da ECT, que inviabilizou a vigência da Sentença Normativa proferida no ano passado pelo próprio TST, com validade de dois anos. A proposta do ministro foi para a assinatura de Acordo Coletivo de Trabalho, com vigência até 31 de julho de 2021, mantendo todas as cláusulas da sentença normativa, porém sem reajuste salarial nas cláusulas econômicas. O ministro tinha dado até as 19:30 de hoje para que as partes se manifestassem. A representação dos Trabalhadores já havia protocolado nos autos do processo a disponibilidade de levar a proposta para apreciação das assembleias, conforme estatuto da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios (Fentect). Porém, a direção da ECT, em mais uma demonstração de desprezo a tudo e a todos, recusou sumariamente a proposta que poderia ter resolvido o impassem criado pela própria Empresa.

 

A atitude da direção da ECT, que é indicada e centralizada pelo governo Bolsonaro, segue à risca a política de desmonte do patrimônio do povo brasileiro e coloca à prova a resistência dos trabalhadores e trabalhadoras dos Correios nesta greve, que já se tornou a maior desde 1985. A atitude perversa da direção da ECT de retirar todos os direitos históricos da categoria tem o objetivo de rebaixar o passivo trabalhista para logo depois entregar a Empresa nas mãos da iniciativa privada.

 

Diante da recusa da ECT à proposta de conciliação apresentada pelo TST, o SINTECT-MG conclama todos os trabalhadores do País para ampliarem a greve e nos mantermos firmes contra os ataques da direção dos Correios. O tratamento diferenciado que o Correio está recebendo diante das outras estatais é um absurdo! Importante destacar que a própria Empresa afirmou um lucro de 614 milhões, só no primeiro semestre deste ano. O ataque aos direitos dos trabalhadores, que recebem os piores salários entre as estatais brasileiras, é um ataque à dignidade destes trabalhadores e uma tentativa cruel de retirar o sustento de suas famílias. Não podemos e não vamos aceitar.

 

Manter e ampliar a greve para garantir o sustento das nossas famílias!