Não bastasse a política genocida do governo federal, nas investidas para privatização dos Correios, os trabalhadores nos setores de trabalho vêm sofrendo também com a sobrecarga de trabalho, assédio empresarial continuado e adoecimento descontrolado dos funcionários.

A empresa em um ato covarde tenta responsabilizar pela sobrecarga de trabalho nos setores os trabalhadores do grupo de risco que estão em trabalho remoto devido à pandemia.  Tendo em vista que o último concurso público realizado pela empresa foi em 2011, a muito tempo os trabalhadores sofrem por falta de mão de obra, lançamentos contínuos de PDI’s (Pedidos de Demissão Incentivadas), adoecimento (psiquiátrico, psicológico, ortopédico, entre outros) exagerado de trabalhadores que sofrem os efeitos do assédio empresarial e  cobrança de metas abusivas, horas extras diárias e a pandemia só escancarou a situação que está insustentável a muitos anos no ambiente laboral dos Correios. Além disso, a empresa usa de diversas formas para descartar seus trabalhadores, com perseguições a esmo, abertura de processos administrativos descabidos e sem justificativas, assédio de trabalhadores afastados com doenças psicológicas e com isso enxugando ainda mais e de forma arbitrária o quadro de funcionários.

No CDD Planalto os trabalhadores estão sendo pressionados físico e psicologicamente, a empresa na figura do gestor do setor vem obrigando os trabalhadores a realizar horas extras diárias, trabalho em repouso, ameaçando com processos administrativos qualquer um que ouse questionar, sempre agressivo e truculento.

Estão executando uma política de terrorismo e medo, obrigando os trabalhadores a fazerem 2 distritos, a dar duas saídas, mesmo depois do horário de trabalho,  e ainda, assediando funcionários em reuniões internas, implantando uma verdadeira ditadura no setor de trabalho. As cartas simples saem uma vez na semana, seguindo rigorosamente a política de sucateamento e desmonte da estatal, deixando de fazer seu papel social/constitucional para justificar a privatização da Empresa, com isso, além do clima tenso dentro da unidade, o carteiro ao sair para percorrida externa encontram clientes ríspidos.

Os chefes de setores não percebem que chicoteando o trabalhador estão cavando sua própria cova para perderem seus direitos e emprego. Tudo isso faz parte da política de sucateamento da empresa. Não podemos aceitar esse tipo de atitude, repudiamos toda e qualquer forma de assédio dentro dos setores de trabalho. O SINTECT-MG está atento e apurando cada situação para tomar as providências cabíveis. Fiquemos todos atentos companheiros, unidos juntos somos mais fortes!

NÃO SE CALE! DENUNCIE AO SINDICATO!

JUNTE-SE À LUTA!

NÃO À PRIVATIZAÇÃO DOS CORREIOS!