AC DIVINÓPOLIS - ASSÉDIO MORAL, DESVIO DE FUNÇÃO E MUITA AMEAÇA

Essa é a realidade imposta aos trabalhadores pela chefia imediata da AC Divinópolis que, com essa política segue fielmente as ordens do Governo Bolsonaro e da direção da ECT, que é sucatear totalmente o serviço prestado pela Estatal para posteriormente privatizar.
Os trabalhadores da AC Divinópolis denunciaram ao sindicato os abusos que estão sofrendo por parte da gestão local, sendo obrigados a efetuar tarefas que não são atribuições desses profissionais e não constam no seu plano de trabalho ou mesmo no Plano de Cargos Carreiras e Salários – PCCS, como por exemplo realizar limpeza pesada da unidade de trabalho. 
Em meio à nova onda de contaminação por covid-19, puxada pela variante Ômicron, a gestão da unidade obriga os atendentes a realizar a limpeza da unidade, caracterizando assim desvio de função.
A falta de contratação de profissionais de limpeza escancara o real motivo do aumento de casos de COVID-19 na ECT entre os meses de dezembro de 2021 e janeiro de 2022, onde foram computados pelo SINTECT-MG mais de 150 setores de trabalhos infectados e reinfectados. Esta situação absurda só demonstra mais um descaso da Empresa em relação à saúde dos trabalhadores do setor, da população local e dos clientes e ao atual momento de pandemia, quando os trabalhadores do setor estão sendo obrigados a substituir o pessoal limpeza no local de trabalho.
Segundo relato dos companheiros há uma escala de revezamento para atender a demanda de higienização sanitária e o pior, aquele que não atender a essa escala fica refém da gestão sob pena de ser transferido arbitrariamente para outra agência. Toda essa situação além de caracterizar abuso de poder, assédio moral e desvio de função também está em total desacordo com os manuais da ECT, e contraria a sentença judicial ACP-Civ 0010217-68.2020.5.03.0107, em favor dos trabalhadores da base do SINTECT-MG, onde a Empresa é obrigada a manter a limpeza diária nos setores de trabalho da base territorial do sindicato, a cada 3 horas, ou seja, fica desenhado que a ECT não cumpre sequer decisão judicial, enfrentando e menosprezando descaradamente a sentença de um juízo do trabalho.
O SINTECT-MG já tomou conhecimento da situação e já tomou as medidas cabíveis para este caso. Como a Empresa é recorrente na denúncia em questão e NUNCA toma providencia, será mais uma a fazer parte do rol das que já foram encaminhadas ao (Ministério Público de Trabalho) MPT, além de nova manifestação nos autos do processo judicial ACP-Civ 0010217-68.2020.5.03.0107 solicitando medidas urgentes do juízo da 28ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, onde corre a ação. 
A ação jurídica é muito importante, mas não passa de uma forma defensiva de lutar, o fundamental é a categoria entender que só a luta contra a privatização será suficiente para garantir nossos direitos. Por isso, precisamos dar um basta em toda essa situação que vem acontecendo, não só na AC Divinópolis mais em diversas unidades de Correios da base territorial do SINTECT-MG, já que é prática recorrente da ECT descumprir decisões judiciais e afrontar os juízes do trabalho, que devem tomar medidas urgentes para frear estes absurdos que se perpetuam dentro da Estatal por falta de aplicação de punição efetiva.

NÃO À PRIVATIZAÇÃO DOS CORREIOS!
FORA GESTÃO DA AC DIVINÓPOLIS!
NÃO AO DESVIO DE FUNÇÃO E TRANSFERÊNCIAS ARBITRÁRIAS!