Trabalhadores do CDD
Calafate relataram ao SINTECT-MG que a gestão da
unidade de trabalho vem tumultuando o setor. Dentre as formas de assédio e
ingerência utilizados pelos gestores está a parcialidade nas decisões e a
perseguição aos que se opõem ao modelo de manipulação dos resultados. Tais manipulações
se dão através da maquiagem da sobra dos distritos. Além disso, a gestão está
colocando os trabalhadores para efetuarem duas saídas diárias, tornando a
jornada de trabalho ainda mais exaustiva.
Imposições como esta têm se
tornado rotina no setor. É importante salientar que este tipo de comportamento
não agrega em nada, pelo contrário, atrapalha ainda mais, causando transtornos
e quebrando o clima organizacional de toda a unidade.
A opressão relatada pela
categoria é apenas um extrato da realidade vivida em diversos setores, seja na
capital ou no interior. Além disso, os trabalhadores ainda estão
sobrecarregados devido à imposição da Distribuição Diária Alternada (DDA) e à
falta de efetivo. Tais políticas têm levado os ecetistas ao stress máximo,
causando, inclusive, doenças psicossomáticas.
Diante deste fato e comparando com o ACT vigente, Cláusula 03 - assédio sexual e assédio
moral – na qual afirma que “Os Correios prosseguirão no desenvolvimento de
programas educativos, visando coibir o assédio sexual e o assédio moral. §1°
Continuará promovendo eventos de sensibilização para a inserção e a convivência
dos (as) profissionais dos correios, de forma a prevenir o assédio”, o
SINTECT-MG exige que sejam apuradas as irregularidades descritas acima pela
direção dos Correios. O Sindicato também vai tomar as medidas administrativas e
judiciais que entender cabíveis para o caso.
Chega de exploração!
Não ao assédio!