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Notícias

A POLÍTICA DE PDV É UMA PRESSÃO PARA FORÇAR A EVASÃO DE TRABALHADORES DA ESTATAL PARA PRIVATIZÁ-LA

O Sindicato se pronuncia para informar o enorme prejuízo que este PDV
causará à empresa pública, aos trabalhadores e à população usuária do serviço
postal. O desligamento de trabalhadores nos diversos PDV’S e PDIA (Programa
de Demissão Incentivada de Aposentados) está causando um caos dentro da
ECT; desde 2011 não há concurso público para suprir a saída destes
empregados (as). Isto, com certeza, é parte do plano de privatização dos
Correios. Os programas de demissões vão aprofundando a crise de falta de
funcionários na empresa, o que leva ao seu sucateamento e a criação de
posições de trabalho precarizadas como no caso da terceirização. Sem
concurso publico para reposição das posições de trabalho, o trabalho fica cada
vez mais difícil de ser realizado e impacta diretamente na qualidade do serviço
prestado à população.
O PDV (Programa de Demissão Voluntária) faz parte de uma política de
enxugamento da máquina pública que tem o intuito de reduzir o número de
empregados diretos das estatais, extinguindo cargos e atividades ou substituindo-
os por terceirizados. Com a redução do tamanho das estatais, diminue-se a
presença do estado nas cidades e na economia, os problemas surgem, a
imprensa faz alarde, a população reclama do serviço e os neoliberais
apresentam uma "receita mágica": A PRIVATIZAÇÃO. Esse processo já é
conhecido de longa data pelo povo brasileiro, que conhece bem o resultado:
sucateamento do serviço publico, aumento de tarifas, queda da qualidade do
serviço público, zonas pobres sem atendimento, zonas nobres privilegiadas,
substuição da mão de obra humana por máquinas, robôs e sistemas,
demissões em massa, transferência de capital interno para o exterior, perda da
soberania nacional, etc. Vale lembrar que PRIVATIZAÇÃO foi a promessa de
campanha do presidente Bolsonaro.
É importante esclarecer sobre este PDV que o empregado não terá direito a
receber a multa recisória de 40% sobre o saldo do FGTS nem poderá sacar o
saldo caso ainda não esteja aposentado pelo INSS. Também não terá direito ao
seguro desemprego. Mesmo a adesão sendo uma decisão individual dos
trabalhadores, é importante levantar algumas questões para que ninguém tome
a decisão sem levar em consideração a conjuntura política e econômica do país,
o futuro da Previdência Social e a situação do Fundo Postalis (rombo,
equacionamento do déficit, contribuição previdenciária e descontos do plano de
saúde).

O Sindicato reafirma a todos os trabalhadores a necessidade de lutarem juntos
para forçar o governo federal a desistir da privatização e a realizar novos
concursos públicos para os Correios. Participe das atividades do Sindicato para
entender como você pode ajudar na luta contra a privatização dos Correios!
Não à privatização dos Correios!
Sindicalize-se já!
Todos juntos contra a Reforma da Previdência!

Rumo a Greve Geral do dia 14 de Junho!