Basta chover em Varginha, sul do estado mineiro, que a situação do prédio onde hoje está localizado o CEE VARGINHA se torna um problema. Quando a chuva começa a cair, a situação se torna um caos. É tanta goteira que não se sabe se é melhor ficar dentro ou fora do imóvel. O piso molhado dentro do setor é um risco imenso para um acidente de trabalho. Além disso, os trabalhadores têm que cobrir os computadores para que não sejam atingidos pela água e venham a queimar.
O problema já é antigo e não se encontra uma solução para a questão. Em diversos questionamentos levantados pela CIPA e até a extinta EMS (Equipe de Melhorias e Sugestões), a gestão sempre falava que somente a troca do telhado resolveria o problema, o que, segundo a própria gestão, era e continua inviável. Enquanto isso, é necessário conviver com as goteiras que deixam o piso, já escorregadio, ainda mais perigoso para a realização das atividades operacionais que ali são executadas, uma vez que além da atividade do CEE, também é realizado as atividades de tratamento do FNDE, as atividades de carregamento e descarregamento dos caminhões que foi herdada do extinto CTCE Varginha (Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas).
Com as chuvas, os pilares da área de carregamento parecem verdadeiras cascatas de tanta água que desce. Os cestos de lixo se tornaram baldes espalhados pelo setor, mas este não é o único problema do local. Há, ainda, questões com a iluminação, que é insuficiente. O piso em alguns locais, principalmente onde ocorre o carregamento e descarregamento dos caminhões, está com diversos buracos, o que coloca em risco os operadores que movimentam a carga postal. Uma das escadas que dá acesso ao pátio onde estacionam os caminhões não tem corrimão, não há parapeitos de proteção, as plataformas estão amassadas e o mais grave – está vencido o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros). Estes são apenas alguns dos problemas presentes no prédio ocupado pelo CEE VARGINHA.
A CIPA, por sua vez, ficou praticamente paralisada devido às mudanças provocadas pela extinção do CTCE e mudança do CEE para o local, já que os representantes da Empresa não viabilizam as reuniões, ficando o representante dos trabalhadores engessado nas suas ações.
Todas estas questões estão ligados ao processo de sucateamento e privatização dos Correios, afinal, quando as condições de trabalho oferecidas geram transtornos e dificuldades aos trabalhadores, a qualidade na prestação de serviço cai e o reflexo acaba sendo o descontentamento da população.
Com base nestas informações, o SINTECT-MG exige providências urgentes pelos departamentos responsáveis, de forma a restabelecer condições de trabalho e de segurança para a execução das atividades laborais no setor.
POR MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO!
NÃO À PRIVATIZAÇÃO DOS CORREIOS!